Veja como tornar as brincadeiras mais divertidas e participativas
Criança que é criança gosta de brincar, sair e explorar o ambiente, pular e se mexer para tornar o espaço desconhecido em algo conhecido. Fora isso, a brincadeira, seja solitária ou em grupo, promove mais benefícios do que aparenta.
O brincar da criança proporciona o desenvolvimento integral dela: intelectual, mental, emocional, espiritual e físico, além de ser um direito defendido pela Constituição Brasileira.
Sendo um direito universal, é natural que as atividades lúdicas sejam adaptadas às crianças, de forma que sejam brincadeiras inclusivas em que todos participem.
A seguir veja mais sobre brincadeiras inclusivas, além de algumas ideias para tornar a diversão mais presente nas atividades com as crianças.
Como lidar com a diversidade?
É normal conviver com as diferenças, ainda mais quando se observam nas crianças. Seja uma deficiência física ou intelectual, uma neurodivergência, é bom se preparar para o novo.
Em uma sociedade repleta de preconceitos com o que é diferente, acolher e incluir é uma resposta humana e responsável às diferenças.
Por essa mesma razão, é interessante conhecer as novas realidades, os transtornos como TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), ansiedade e outros, pois quando diagnosticados com algum deles as crianças podem apresentar comportamentos diferentes dentro de casa, na escola, em qualquer lugar.
Conhecer a diferença é o primeiro passo para adaptar e incluir a criança.
Aprender brincando
Brincar se refere ao lúdico, de representar, rir e torna mais interessante o cotidiano, não é mesmo?
É natural das crianças fazerem pequenas apresentações com brinquedos e criarem suas próprias histórias. Nesse meio tempo, seus sentidos são estimulados: tato, visão, olfato, paladar e audição, e alguns são potencializados em mais brincadeiras que outras.
Agora vamos recomendar algumas brincadeiras inclusivas para juntar a galera!
Pega pega sensorial
Nesta brincadeira o pegador é vendado e ele vai ter que localizar os outros participantes pelos sons e barulhos ao redor. As outras crianças podem pular perto dele, fazer barulho nas árvores, cutucar ele… Mas não pode deixar ser pego pela criança vendada.
Caixa dos sentidos
Dentro de uma caixa é colocado terra, bolas de gude, o que estiver à mão. Em seguida, através de uma abertura que não deixa os participantes verem, eles vão colocando um por um a mão para tentar adivinhar o que tem dentro.
Importante: para cada brincadeira recomendada, conforme a necessidade da criança ela pode ser adaptada. Se alguns demoram mais tempo que os demais para realizar um passo do jogo ou brincadeira, é bom esperar o tempo de cada um.
Volêi de chão
Muito parecida com a brincadeira “Batata quente”, esse volêi ocorre com as crianças sentadas. A bola vai passando de mão em mão e é somado os pontos das equipes com as mesmas regras do vôlei tradicional.
UNO
O UNO é o queridinho dos jogos de baralho e as regras são diferentes para cada grupo. Caso haja daltônicos em meios aos participantes, é bom adaptar para formar uma nova simbologia ao jogo.
Jogo de memorização
O mais legal aqui é que a sequência pode ser criada na hora ou pegar uma pronta. O importante é saber se todos identificam os símbolos que serão memorizados para acertar a sequência.
Arte na areia
Desde castelos de areia a formas geométricas, você pode orientar as crianças a fazerem em grupo ou separado aquilo que vier na cabeça. O mais relevante aqui é o bem-estar da criança para realizar à sua maneira a arte na areia.
Piscina de bolinhas
Geralmente as crianças se sentem muito à vontade na piscina de bolinhas e ficam mais calmas. Há casos em que as crianças com deficiência física precisarão de mais cuidado e de ajuda de um tutor para se acomodarem na piscina.
Faz de conta
É interessante estimular as crianças a criarem suas fantasias e suas roupas. Conforme são contadas as histórias, permita que elas, em algum momento, criem suas fantasias conforme a história e que todos ajudem a se arrumar para o evento.