Você monetiza o seu blog com campanhas de afiliados?
Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas há um “fator de risco” nesse tipo de campanha.
Um dos lados envolvidos sempre assume o risco do insucesso por determinada campanha.
É justamente esse o tema deste “guest post” escrito por Adriano Luz.
Vivemos em uma realidade onde a publicidade online cresce muito mais que a publicidade em qualquer outro meio de comunicação.
Neste aspecto, o surgimento e crescimento dos programas de afiliados para auxiliar neste intercâmbio entre anunciantes e produtores finais (bloggers e donos de sites) é inevitável e vem ocorrendo a cada ano que passa.
Da mesma forma que a publicidade online, o crescimento de novos probloggers tem ocorrido na mesma proporção.
Tratam-se de profissionais que buscam explorar este potencial que a internet está proporcionando.
Neste cenário, avaliando esta que é a uma das principais formas de renda dos bloggers, notamos que existem tipos diferentes de campanhas:
- CPC (Custo por clique)
- CPA (Custo por ação)
- CPM (Custo por mil)
- CPV (Custo por Venda)
Estes tipos de campanhas são as formas possíveis de um anunciante remunerar o programa de afiliados e do programa de afiliados repassar parte do valor aos bloggers.
No tipo de remuneração CPC, o afiliado coloca o banner ou o link do anunciante em suas páginas e é remunerado a cada clique que seus leitores fizerem nestas peças.
Um bom exemplo de CPC é o Google AdSense.
Já no CPA, o afiliado coloca o banner ou links do anunciante e cada vez que um leitor clicar, entrar no site do anunciante e fizer um cadastro ou uma outra ação pré-estipulada, o afiliado recebe o valor.
No CPM, é a cada 1000 exibições de um determinado banner que o afiliado recebe um valor pré-estipulado.
Por fim, o CPV é quando ocorre uma venda, onde o afiliado é remunerado com um percentual dessa venda.
Um bom exemplo de afiliados CPV é o Afiliados Americanas.
Com base no conhecimento destas formas de remuneração e com alguma experiência na execução delas, hoje consigo claramente apontar o fator de risco de uma campanha.
Pode-se entender como fator de risco a probabilidade que a campanha tem de não dar o resultado esperado.
Sempre um dos lados assumirá esse risco.
Mas, afinal, de quem é este fator de risco?
Nas campanhas do tipo CPC e CPM, o fator de risco é sempre do anunciante.
Se imaginarmos uma conversão – que no caso do CPC depende apenas de um clique e do CPM é independente de ter ou não cliques – o risco é do anunciante.
Se ele não conseguir converter estas visitas em vendas, houve um investimento que não deu retorno. Com estes tipos de campanhas, os afiliados não assumem o risco de não terem resultados.
Já nas campanhas do tipo CPA e CPV, o fator de risco é sempre do afiliado.
Isto porque o anunciante somente fará o pagamento quando o resultado da visita gerar um cadastro (CPA) ou uma venda (CPV).
Neste caso, antes de divulgar uma campanha, o afiliado deve fazer uma análise profunda, pois seu retorno financeiro depende diretamente da qualidade do anunciante que está sendo veiculado.
Embora os tipos CPA e CPV não ofereçam riscos para os afiliados, quando bem trabalhadas eles podem ser mais lucrativos do que os demais tipos de campanha.
Isto porque os valores pagos por conversão são maiores do que campanhas do tipo CPC e CPM.
Portanto, campanhas otimizadas dos tipos CPA e CPV podem ser a melhor forma de rentabilização, mesmo oferecendo o maior fator de risco.
E você, já havia analisado o fator de risco de uma campanha de afiliados?
Foto do início: Fotolia
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