maio 2, 2024
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Esportes radicais: como iniciar a prática com segurança e responsabilidade

Os esportes radicais despertam o fascínio em muitas pessoas. Eles oferecem desafios que causam uma dose gigante de adrenalina no corpo, sendo uma demonstração de coragem e disposição em enfrentar uma aventura diferente e única.

Entretanto, antes de começar a praticar ciclismo ou outro esporte assim, é importante conhecer alguns dos cuidados que eles demandam. Muitos devem saber da obrigatoriedade de utilizar equipamentos de segurança, como o capacete, mas para fazer a prática de maneira responsável, é necessário se atentar a outros detalhes. Entenda, abaixo, quais são eles.

Faça uma avaliação médica

Uma regra válida para toda atividade física, da caminhada aos esportes mais radicais, é fazer uma avaliação médica antes de começar. A prática de exercícios aumenta a frequência cardíaca e, por isso, é preciso saber se o corpo está preparado e tem condicionamento físico básico para dar conta da atividade. Assim, procure um médico para fazer um check-up completo e ver se existe algum empecilho para iniciar a prática de esportes radicais.

Procure uma comunidade

Se você está dando os primeiros passos em um esporte radical, é importante conhecer outras pessoas que o praticam. Ficar a par de dicas e experiências de atletas mais experientes é fundamental para ter noção sobre o que se deve e não fazer, evitando, desse modo, cometer erros que podem colocar em risco sua integridade física.

Hoje, com as redes sociais, encontrar grupos e comunidades praticantes de determinado esporte tornou-se tarefa muito mais fácil. Então, veja se existem grupos assim em sua cidade ou região. Outra vantagem em praticar um esporte dessa natureza acompanhado é que a companhia pode ser muito útil em caso de acidentes, agilizando a prestação de socorro.

Use os equipamentos de segurança

Uma das grandes diferenças dos esportes radicais para os demais é a obrigatoriedade de se utilizar equipamentos de proteção e segurança. Esses acessórios são indispensáveis para a proteção do corpo, evitando que diferentes partes do organismo sejam lesionadas (ou sofram uma lesão menor) em decorrência de quedas, impactos, batidas, entre outras eventualidades.

Cada esporte terá o seu próprio kit específico. Por exemplo, rafting e kite surfing exigem o uso de colete salva-vidas, algo que não é necessário no rapel e motocross. Entretanto, na maioria deles, deve-se utilizar capacete para proteger o crânio, cotoveleiras e joelheiras para as articulações, botas adequadas para os pés e luvas para as mãos. Na escalada, é preciso se certificar que os cabos estão em boa qualidade e apresentam a resistência certa para a prática.

Treine resistência e força física

Ter um condicionamento físico básico é o primeiro passo para começar a praticar esportes radicais. Contudo, para conseguir melhorar o rendimento e evitar a fadiga e o cansaço muscular extremo, é essencial trabalhar a força e resistência física. Por exemplo, quem quer escalar, precisa ter braços e pernas muito fortes, capazes de sustentar o peso do corpo.

Assim, é fundamental fazer outras atividades físicas que ajudem a fortalecer o corpo. Musculação, pilates ou outras modalidades focadas nesse objetivo são ótimas alternativas para auxiliar a deixar o corpo mais preparado e melhor condicionado.

Estude o ambiente e prepare-se para as adversidades

Alguns esportes radicais exigem cuidados extras. Por exemplo, motocross, ciclismo e drift trike demandam conhecer bem as manobras e as características do circuito, evitando assim ser surpreendido. O mesmo vale para quem for praticar rafting, conhecendo o percurso e a intensidade da correnteza, ou paraglider, avaliando as condições de vento antes de saltar, a área de pouso e os obstáculos que podem surgir no percurso.

Também é importante se preparar para as adversidades. Quedas e acidentes fazem parte da rotina de quem pratica esses esportes, algo que demanda que o praticante tenha persistência e esforço para continuar e melhorar o seu desempenho. A dor de episódios assim, sem dúvidas, é algo ruim, mas bons atletas se recuperam e continuam aprendendo para se aperfeiçoar ainda mais no esporte.

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