Durante a pandemia, os shopping centers se renderam ao e-commerce e viram uma oportunidade de aumentar seus canais de vendas e seu faturamento
Os shopping centers, como o próprio nome já diz, sempre foram um centro para compras das mais variadas, bem como um local de lazer para famílias curtirem momentos juntos. Praças de alimentação, cinemas, recreação e, é claro, muitas lojas compõem a experiência de ir ao shopping.
Contudo, a pandemia do coronavírus em 2020 tirou essa possibilidade de todos nós, e,a partir disso, foi preciso se reinventar. A venda online foi o caminho óbvio, e descontos por meio de cupom para shopping foi uma maneira de ter alguma fonte de renda.
Após a imunização em massa, os shoppings voltaram a funcionar, mas a estratégia de venda online se mostrou tão promissora que permaneceu. Por isso, vamos entender melhor essa dinâmica e saber o que o futuro nos promete.
Pandemia e a explosão das vendas online
O isolamento social durante a pandemia fez com que o e-commerce se tornasse a única maneira de os varejistas manterem um nível de vendas. Quem estava preparado aproveitou muito desse cenário.
Os shopping centers, em sua maioria, sempre foram alheios a isso, afinal, a experiência do cliente era ir ao local para fazer várias outras coisas além de comprar. Na pandemia, isso ficou impossível, e os shoppings tiveram que correr atrás do prejuízo.
Como os shoppings centers se reinventaram
Os levantamentos de uma pesquisa da Canuma Capital mostraram que em 2021 as vendas no e-commerce atingiram a marca de R$ 260 bilhões, o que representa um aumento de R$ 160 bilhões comparado ao levantamento de 2019.
Ou seja, as operações de vendas das empresas precisam se adaptar ao modelo de multicanais, e nem os shopping centers podem mais se dar ao luxo de ficar de fora desse movimento.
A reinvenção do setor passa justamente por essa abertura de canais de vendas online, mas sem perder de vista a criação de uma experiência para os consumidores que os motive a visitar os espaços físicos.
Retomada econômica
Depois de quase 2 anos em casa, obviamente que havia uma demanda reprimida para o setor de shoppings, mas pouco relacionada às compras de produtos em lojas e mais às opções de entretenimento, como cinema e outros eventos que ocorrem no local.
As projeções dos especialistas em varejo mostram que, apesar de perderem uma faixa de mercado para o e-commerce, os shopping centers devem voltar ao mesmo volume de vendas da época pré-pandemia.
Para de fato competir com o mercado online, os estabelecimentos terão de se render ao modelo de multicanais e apostar na digitalização dos espaços físicos para que cada vez mais a experiência do cliente gere o engajamento necessário para atrair o público.
Futuro da venda online para shopping centers
Praticamente a maioria dos shopping centers do Brasil já utilizam o e-commerce como mais um canal de vendas, mas isso é só o começo. A competição está cada vez mais acirrada, e a tendência é que as lojas online cresçam ainda mais nos próximos anos.
Por isso, o planejamento terá que ser voltado para a satisfação do consumidor final, criando um ambiente que desperte no público-alvo o desejo de passar o seu tempo nos corredores do shopping passando horas de lazer.
Experiências únicas
Apresentar diferenciais será uma das grandes tendências para os próximos anos, portanto, as lojas do shopping e o complexo como um todo vão precisar investir em tecnologias. Realidade aumentada, metaverso, óculos de realidade virtual e afins são apostas para levar cada vez mais clientes para esses espaços.
Foco nas novas gerações
Por fim, a maior tendência para o futuro do varejo será olhar para as particularidades das novas gerações. Estar presente nas redes sociais com uma comunicação que atinja a chamada geração Z é o caminho para que os shopping centers possam atrair esse público com grande potencial consumidor.
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